Infelizmente, algumas pessoas são lembradas apenas depois
da morte, não é mesmo? Eu gostaria de falar especificamente de um grupo de pessoas que se foram e deixaram um legado. Uma herança de
conhecimento compilada em livros. Sim, os escritores. Alguns se tornaram
céleres ainda em vida, outros, somente após falecerem. Então um fenômeno
interessante ocorre: o surgimento de perfis fakes na internet. Bom, até ai tudo
bem quando se quer fazer uma homenagem. Porém, existe um problema com nome e
sobrenome, que oscila entre a falta de coerência à vergonha na cara. A pseudo
imputação de frases. Um mal de se atribuir coisas a eles que nunca disseram ou
fizeram.
Porque não basta citar sem mencionar a fonte, tem
que assassinar o português e inventar uma coqueluche de mentiras. Já vi Carlos
Drummond, Quitanda, Florbela, Pessoa, Assis, até mesmo Caio Fernando Abreu,
pela miséria! Clarice Lispector, coitada... é melhor nem comentar, já deve ter
se revirado, levitado, contorcido de tudo que é jeito! A quantidade de
atrocidades chega a assustar mais que muitos filmes de terror! Grandes autores
têm assinado sem ciência citações, textos pobres, eivados de ignorância, com
aparência de sabedoria, mas cheios de mediocridade e sem nexo causal com
suas reais obras... eu já vi até de auto-ajuda de autores que só escreviam
coisas depressivas! Shakespeare e Oscar Wilde são traduzidos "sem
eira, nem beira" pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro.
Fonte e pesquisa, pra quê?! A maioria já se foi mesmo, e se estiver vivo, quem
se importa? Lembro-me de uma frase de uma famigerada rede social: "quem se
define, se limita". Mas ninguém sabia de onde raios essa frase havia
surgido, ou quem tinha criado. Ou qual era o título da obra. Como os jovens
andam dizendo vulgarmente, as redes sociais estão se "orkutilizando",
parece que a informação é qualquer coisa, menos verídica. Veja só a quantidade
de frases que já vi.
“Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se
transforma” Clarisse Lispector
“A imaginação é mais importante que o conhecimento”
Machado de Assis
“O pior analfabeto é aquele que aprende a ler e não
lê” Shakespeare
“No céu tem pão?” Carlos Drummond
“Livros não mudam o mundo, pessoas mudam o mundo,
livros só mudam pessoas” Pedro Bial
“O seu recalque bate na minha gordura localizada e
volta todo pra você” Caio Fernando Abreu
“Com as pedras que você me atira eu irei construir o
meu castelo” Fernando Pessoa
“As arvores somos nozes” Mario Quitanda
“Doa a quem doer” Platão
“Alguns infinitos são maiores que os outros” Xuxa
“Alguns problemas são como uma faca de dois legumes,
é preciso matar dois coelhos com uma caixa d’água só” Lula
E por ai vai. Talvez a última frase seja realmente
verdadeira. Enfim. Não custa nada tirar um livro da estante, sacudir a poeira
dele, e realmente verificar as palavras do autor. Não dói.
Infelizmente, algumas pessoas são lembradas apenas depois
da morte, não é mesmo? Eu gostaria de falar especificamente de um grupo de pessoas que se foram e deixaram um legado. Uma herança de
conhecimento compilada em livros. Sim, os escritores. Alguns se tornaram
céleres ainda em vida, outros, somente após falecerem. Então um fenômeno
interessante ocorre: o surgimento de perfis fakes na internet. Bom, até ai tudo
bem quando se quer fazer uma homenagem. Porém, existe um problema com nome e
sobrenome, que oscila entre a falta de coerência à vergonha na cara. A pseudo
imputação de frases. Um mal de se atribuir coisas a eles que nunca disseram ou
fizeram.
Porque não basta citar sem mencionar a fonte, tem
que assassinar o português e inventar uma coqueluche de mentiras. Já vi Carlos
Drummond, Quitanda, Florbela, Pessoa, Assis, até mesmo Caio Fernando Abreu,
pela miséria! Clarice Lispector, coitada... é melhor nem comentar, já deve ter
se revirado, levitado, contorcido de tudo que é jeito! A quantidade de
atrocidades chega a assustar mais que muitos filmes de terror! Grandes autores
têm assinado sem ciência citações, textos pobres, eivados de ignorância, com
aparência de sabedoria, mas cheios de mediocridade e sem nexo causal com
suas reais obras... eu já vi até de auto-ajuda de autores que só escreviam
coisas depressivas! Shakespeare e Oscar Wilde são traduzidos "sem
eira, nem beira" pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro.
Fonte e pesquisa, pra quê?! A maioria já se foi mesmo, e se estiver vivo, quem
se importa? Lembro-me de uma frase de uma famigerada rede social: "quem se
define, se limita". Mas ninguém sabia de onde raios essa frase havia
surgido, ou quem tinha criado. Ou qual era o título da obra. Como os jovens
andam dizendo vulgarmente, as redes sociais estão se "orkutilizando",
parece que a informação é qualquer coisa, menos verídica. Veja só a quantidade
de frases que já vi.